A importância de fazer parte de uma equipe de competição
- Serbaja
- 14 de mar. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 16 de abr. de 2021

A motivação e o desenvolvimento é o que guia um projeto e com o Serbaja não é diferente. Desde seu surgimento em 2009 até hoje, muitas pessoas que passaram por ela trouxeram consigo a sua motivação, amor pelo baja e tudo que ele engloba. Mais que uma equipe que começou através da engenharia mecânica, hoje abrange diversos cursos que vão desde os tradicionais, como os de engenharias, até a área de humanas e comunicação, como design e jornalismo.
Mesmo com a pandemia, o time continuou a crescer e procurar maneiras de se manter motivado. Abrindo um processo seletivo em agosto do ano passado e alcançando o total de 112 inscritos, o recorde até o momento, foi capaz de encantar mais estudantes universitários e atrair mais a atenção para o projeto e seu objetivo.
Segundo o antigo capitão Gabriel Martins, que está acompanhando o desenvolvimento do há quase três anos, a equipe está sendo fundamental para pôr em prática tudo que é ensinado em sala de aula. “Me possibilitou aprender projetos mecânicos e automotivos, que são a base para a construção do protótipo, mostrando muito mais que a sala de aula mostraria e com uma compreensão muito mais fácil”, além de acrescentar que foi a partir dessa oportunidade que obteve a certeza da área que quer trabalhar.
“Eu entrei sem saber a diferença de prego e parafuso, pedindo pela "chave chaveta" ou pela "chave snorkel", erros que para quem entende são grotescos. Esse é um mínimo exemplo do quanto o Serbaja pode te agregar conhecimento, além das inúmeras experiências”, relata.
Gabriel afirma que por causa dos seus erros aprendeu tudo que sabe hoje e dá uma sugestão para os novos membros. “Não tenha medo de errar, erre mesmo, pergunte onde errou, o porquê errou, como é o certo e assim vai indo, o importante é fazer o básico diariamente, fazendo aquele velho arroz com feijão todo dia, nunca deixando pra depois”.
Ao todo são 40 membros trabalhando de forma voluntária e responsável que faz parte desse time, que por ser dividido em vários subsistemas e setores, abrange um público com vários interesses e um só objetivo: construir o protótipo de um carro off road e levar para a competição.
Para Márcio Felipe, atual capitão e líder do subsistema de Freio, o Serbaja é um ótimo lugar para o crescimento pessoal e profissional. “Ela nos possibilita melhorar nossos pontos fortes, mas também dá a oportunidade de corrigir os pontos fracos sempre tendo um suporte dos membros”, além de afirmar que o melhor em participar dela é o constante aprendizado e o trabalho em conjunto.
Assim como Márcio, Elson Melo, que também faz parte da capitania como líder de Gestão, afirma que participar desse time ajuda a formar um bom profissional.
“A melhor parte de ser bajeiro é ter uma família e uma casa, o que a oficina é para a gente. Poder conversar e conhecer pessoas diferentes, com vidas totalmente diferentes, que se unem por um objetivo em comum, e ainda voluntário, é algo que me encanta. E a nossa casa, a oficina, é nosso habitat natural, ali despejamos toda nossa energia, vemos nosso projeto tomando forma, nos sentimos ainda mais responsáveis e apaixonados pelo baja. Essa mistura de sentimentos é algo que só um bajeiro entende”, explica o líder de Gestão.
Atualmente, o baja conta com duas líderes mulheres: Sabrina Fagundes do setor de Materiais e Gabriela Souza do subsistema de Elétrica. Elas apontam que têm sido um período de conhecimento para as áreas de seus cursos de engenharia. Sabrina, que entrou com o propósito de ampliar o conhecimento referente a sua graduação e crescer profissionalmente, comenta que um dos seus planos para o futuro do Serbaja é continuar contribuindo para o crescimento dele e auxiliar para que o time seja referência regional e futuramente nacional. Já Gabriela afirma que a vontade de participar foi despertada pela “ideia fascinante de um grupo de alunos construir um carro do zero”.
Como incentivo aos que estão pensando em participar de uma equipe de competição, a líder de Elétrica acrescenta:
“O trabalho desenvolvido nela, desde o projeto até a concepção do veículo, representa um grande desafio para os membros e uma grande oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional. Então eu diria aos novos membros que aproveitem ao máximo e incentivo os que querem participar, pois é uma experiência única”.
Por Franciele Oliveira
Que orgulho fazer parte dessa equipe! 🔥💛🖤
Matéria muito boa! Realmente, fazer parte dessa equipe é um processo muito prazeroso de engrandecimento pessoal e do nosso estado! #aceleraserbaja